sábado, 4 de setembro de 2010

Calcificação

Calcificação


Quando sais (fosfatos, carbonatos, citratos e outros) de cálcio são depositados em tecidos frouxos não-osteóides, enrijecendo-os, dá-se o nome de calcificação ou mineralização patológica. As calcificações associam-se a vários processos patológicos (por exemplo, necroses, degenerações) e podem ocorrer em virtualmente qualquer lesão antiga.

A deposição patológica de sais de cálcio nos tecidos ocorre sob duas formas: calcificação distrófica, que afeta tecidos lesados e não depende dos níveis plasmáticos de cálcio e fósforo; e calcificação metastática, na qual a precipitação dos sais em tecidos normais resulta em um estado de hipercalcemia.

A calcificação metastática é mais disseminada no organismo e decorre de: absorção aumentada de cálcio no tubo gastrointestinal por excesso de vitamina D, sarcoidose (quando macrófagos atuam como um precursor da vitamina D), ou hipercalcemia idiopática do lactente (Síndrome de Willians), caracterizada por sensibilidade anormal á vitamina D; mobilização excessiva de cálcio dos ossos por imobilização prolongada, osteólise (mieloma ou metástases ósseas difusas) e doença de paget óssea, aumento do paratormônio, por hiperparatireoidismo ou síndrome paraneoplásica.

Insuficiência Renal Crônica provoca retenção de fosfato, o que provoca maior secreção de paratormônio no sentido de se equilibrar a relação cálcio/fósforo no sangue.

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