sábado, 25 de setembro de 2010

Òxido Nítrico

Óxido Nítrico
           O NO é um radical livre, gasoso, inogânico, incolor, que possui sete elétrons do nitrogênio e oito oxigênio, tendo um eletron desemparelhado.
 O óxido nítrico, um mediador pleiotrópico da inflamação, foi descoberto como um fator liberado pelas células endoteliais que causava vasodilatação, relaxando o músculo liso e vascular.  
O óxido nítrico é um gás solúvel produzido pelas células endoteliais, pelos macrófagos e alguns neurônios do cérebro, agindo de forma parácrino.
O óxido nítrico é sintetizado a partir da L-arginina pela enzima óxido nítrico sintetase (NOS) e desempenha um papel importante nos componentes vascular e celular das reações inflamatórias, sendo potente vasodilatador e sua produção reduz as respostas inflamatórias, além de ser um mediador na defesa do hospedeiro contra infecção.

Inflamação Aguda

Eventos Celulares: Extravasamento de leucócitos na inflamação aguda
         Os leucócitos ingerem os agentes agressores, destroem bactérias e outros microrganismos e eliminam tecido necrótico e substâncias estranhas, no entanto pode causar lesão tissular e prolongar a inflamação.
  O extravasamento de leucócitos ocorre da seguinte maneira; os leucócitos rolam na superfície do endotélio, depois são ativados, aderindo a ele, ocorrendo então a transmigração através do endotélio, atravessam a membrana basal e migram seguindo um gradiente quimiotático que se origina no local da lesão.
Adesão leucocitária e transmigração
         A adesão leucocitária e transmigração são reguladas principalmente pela ligação de moléculas de adesão complementares no leucócito e na superfície endotelial, e pelos mediadores químicos – quimiotoxinas e determinadas citocinas – que afetam esses processos modulando a expressão na superfície ou a avidez dessas moléculas de adesão.

sábado, 18 de setembro de 2010

Alterações Vasculares

    Na inflamação, os vasos sanguíneo sofrem várias alterações que visam a facilitar o movimento de proteínas plasmáticas  e células sanguíneas da circulação para o  local da lesão ou da infecção.
Alteração do Fluxo e Calibre Vascular
   A vasodilatação é uma das primeiras manifestações da inflamação aguda, levando a um aumento no fluxo sanguíneo, que é a causa do calor e rubor.
   A vasodilatação é induzida pela ação de vários mediadores, como a histamina, leucotrienos e o óxido nítrico. Depois há aumento na permeabilidade da microcirculação.
   Uma das características fundamental da inflamação aguda é o aumento da permeabilidade vascular, onde este aumento causa o edema.
   Esse vazamento ocorre através dos seguintes mecanismos:
  • Formação de fendas no endotélio venular;
  • Lesão endotelial direta, resultando em necrose e separação das células endoteliais;
  • Extravasamento retardado prolongado;
  • Lesão endotelial mediada por leucócitos; entre outros.


Inflamação Aguda

   A inflamação aguda é uma resposta rápida a um agente nocivo encarregado de levar mediadores da defesa do hospedeiro – leucócitos e proteínas plasmáticas – ao local da lesão. A inflamação aguda possui três componentes principais:
1. alterações no calibre vascular, que levam a um aumento no fluxo sanguíneo;
2. alterações estruturais na microcirculação, que permitem que proteínas plasmáticas e leucócitos deixem a circulação;
3. emigração dos leucócitos da microcirculação, seu acúmulo no foco da lesão e sua ativação para eliminar o agente nocivo.
   As reações inflamatórias agudas são desencadeadas por vários estímulos: Infecção e toxinas microbianas, trauma, agentes físicos e químicos, necrose tissular, corpos estranhos e reações imunológicas.

sábado, 11 de setembro de 2010

Apoptose

Apoptose e as enzimas Caspases


O processo de apoptose pode ser dividido em uma fase de ativação, na qual as caspases se tornam cataliticamente ativas e uma fase de execução, na qual essas enzimas atuam provocando a morte celular.

O início da apoptose ocorre principalmente através de duas vias distintas, porém convergentes – a via extrínseca, iniciada por receptores, e a via intrínseca ou mitocondrial. Ambas as vias convergem para ativar as caspases.

Com a ativação das caspases, estas clivam muitas proteínas celulares vitais, tais como as lamininas, destruindo a estrutura nuclear e o citoesqueleto; além disso, as caspases ativam as DNases, que degradam o DNA nuclear.

As caspases estão presentes no citosol sob a forma de pró-enzimas inativas,tornando-se ativas após clivagem proteolítica a altura do ácido aspártico.
Inflamação


  A inflamação é uma reação dos tecidos a um agente agressor, caracterizada morfologicamente pela saída de líquido e de células do sangue para o interstício.
  Diferentes agressões físicas, químicas ou biológicas constituem o que se denomina agentes inflamatórios. Agentes inflamatórios agem nos tecidos e promovem uma resposta imediata de alarme (liberação de moléculas sinalizadoras de agressão), as quais induzem a liberação de outras moléculas, genericamente conhecidas como mediadores da inflamação que resultam em modificações na microcirculação necessárias para saída de plasma e de leucócitos dos vasos e em estímulos para reparar os danos produzidos pelas agreções.
  Qualquer que seja a sua causa, a reação inflamatória envolve uma série de eventos: 1. Irritação (que conduz a liberação das moléculas de alarme e mediadores);2.modificações vasculares locais;3.exsudação plasmática e celular;4.lesões degenerativa e necróticas;5.eventos que terminam ou resolvem o processo;6.fenômenos reparativos, representados por proliferação conjuntiva ou regeneração do tecido lesado.
  Os sinais e sintomas da inflamação conhecida como sinais cardinais são: Dor, Calor, Rubor e Tumor.

FENÔMENOS DA INFLAMAÇÃO
Uns dos fenômenos da inflamação que podemos citar são os vasculares.

Inflamação

sábado, 4 de setembro de 2010

Pigmentação

Pigmentação exógena

Pigmentação


Denomina-se pigmentação o processo de formação e/ou acúmulo, normal ou patológico de pigmentos no organismo. Grande número de pigmentos origina-se de substâncias sintetizadas pelo próprio organismo, são os pigmentos endógenos. Além dos pigmentos exógenos que são formados no exterior, por via respiratória, digestiva ou parenteral, onde penetram e depositam-se em diversos órgãos.

Pigmentos exógenos- Pigmentos diversos penetram no organismo junto com o ar inspirado e com alimentos ingeridos, ou são introduzidos por via parenteral, como ocorre com as injeções e tatuagens. As partículas depositam-se, em geral, nos pontos do primeiro contato como as mucosas ou a pele; aí podem ficar retidas ou ser eliminadas ou transportadas para outros locais pela circulação linfática ou sanguínea, ou pelos macrófagos.

Dos pigmentos inalados, o mais freqüente é o carvão. Sua deposição causa a antracose, encontrada nos fumantes e em praticamente todo indivíduo adulto ou idoso morador nas grandes ou médias cidades onde exista certo grau de poluição ambiental.

Uma vez inalado, o pigmento produz uma coloração negra nas partes afetadas, sob a forma de manchas irregulares no parênquima dos pulmões ,na superfície pleural e nos linfonodos do hilo pulmonar. Em trabalhadores de minas de carvão, o grande acúmulo de pigmento nos pulmões pode ser acompanhar de fibrose cística e levar a diminuição considerável da capacidade respiratória.

Calcificação

Calcificação


Quando sais (fosfatos, carbonatos, citratos e outros) de cálcio são depositados em tecidos frouxos não-osteóides, enrijecendo-os, dá-se o nome de calcificação ou mineralização patológica. As calcificações associam-se a vários processos patológicos (por exemplo, necroses, degenerações) e podem ocorrer em virtualmente qualquer lesão antiga.

A deposição patológica de sais de cálcio nos tecidos ocorre sob duas formas: calcificação distrófica, que afeta tecidos lesados e não depende dos níveis plasmáticos de cálcio e fósforo; e calcificação metastática, na qual a precipitação dos sais em tecidos normais resulta em um estado de hipercalcemia.

A calcificação metastática é mais disseminada no organismo e decorre de: absorção aumentada de cálcio no tubo gastrointestinal por excesso de vitamina D, sarcoidose (quando macrófagos atuam como um precursor da vitamina D), ou hipercalcemia idiopática do lactente (Síndrome de Willians), caracterizada por sensibilidade anormal á vitamina D; mobilização excessiva de cálcio dos ossos por imobilização prolongada, osteólise (mieloma ou metástases ósseas difusas) e doença de paget óssea, aumento do paratormônio, por hiperparatireoidismo ou síndrome paraneoplásica.

Insuficiência Renal Crônica provoca retenção de fosfato, o que provoca maior secreção de paratormônio no sentido de se equilibrar a relação cálcio/fósforo no sangue.