segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

etipatogenia da Ùlcera por pressão

      As úlceras por pressão são definidas como lesões cutâneas ou de partes moles, superficiais ou profundas,de etiologia isquêmica, secundárias a um aumento da pressão externa, presentes usualmente sobre
uma proeminência óssea. A
     Vários são os fatores, dentre eles podemos destacar:  pressão da proeminência óssea
exercida perpendicularmente contra a superfície de apoio, força de cisalhamento que é exercida paralelamente a superfície cutânea, fricção, umidade levando a maceração cutânea, contaminação cutânea
por urina e fezes, desnutrição, condição socioeconômico do paciente, motivação psicológica do paciente, espasmos musculares e outros fatores de risco.
     A pressão leva a oclusão dos vasos sangüíneos e linfáticos, isquemia e edema intersticial, predispondo
a hemorragia, com conseqüente necrose e infecção secundária. Inicialmente, ocorre necrose do tecido
muscular e subcutâneo e, posteriormente, da pele. As Ùlceras são classificadas em estágios: I, II , II e IV.
s úlceras por pressão são definidas como lesões cutâneas ou de partes moles, superficiais ou profundas,de etiologia isquêmica, secundárias a um aumento da pressão externa, presentes usualmente sobre uma proeminência óssea

sábado, 27 de novembro de 2010

Cãncer de Estômago

Também denominado câncer gástrico, os tumores do estômago se apresentam, predominantemente, na forma de três tipos histológicos: adenocarcinoma (responsável por 95% dos tumores), linfoma, diagnosticado em cerca de 3% dos casos, e leiomiossarcoma, iniciado em tecidos que dão origem aos músculos e aos ossos.

O pico de incidência se dá em sua maioria em homens, por volta dos 70 anos. Cerca de 65% dos pacientes diagnosticados com câncer de estômago têm mais de 50 anos. No Brasil, esses tumores aparecem em terceiro lugar na incidência entre homens e em quinto, entre as mulheres. No resto do mundo, dados estatísticos revelam declínio da incidência, especificamente nos Estados Unidos, Inglaterra e outros países mais desenvolvidos.

A alta mortalidade é registrada atualmente na América Latina, principalmente na Costa Rica, Chile e Colômbia. Porém, o maior número de casos ocorre no Japão, onde são encontrados 780 doentes por 100.000 habitantes.

Estimativa de novos casos: 21.500, sendo 13.820 homens e 7.680 mulheres (2010)

Número de mortes: 12.706, sendo 8.223 homens e 4.483 mulheres (2008)

Ministério da Saúde, Instituto do Cãncer. 2010

Câncer de Colo do Útero

O câncer do colo do útero, também chamado de cervical, demora muitos anos para se desenvolver. As alterações das células que podem desencadear o câncer são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou), por isso é importante a sua realização periódica. A principal alteração que pode levar a esse tipo de câncer é a infecção pelo papilomavírus humano, o HPV, com alguns subtipos de alto risco e relacionados a tumores malignos.

Estimativas de novos casos: 18.430 (2010)

Número de mortes: 4.812 (2008)

(INCA, 2010)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Hiperemia e congestão

Os termos hiperemia e congestão, ambos indicam um local de volume sanguíneo aumentado num tecido particular. A hiperemia é um processo ativo resultante do fluxo interno tecidual aumentado devido à dilatação arteriolar, como no músculo esquelético durante um exercício ou em locais de inflamação. O tecido  afeta é avermelhado pelo congestionamento dos vasos com sangue oxigenado. A congestão é um processo passivo resultante do efluxo externo deficiente de um tecido. Ex. Insuficiência cardíaca- efeito sistêmico- e obstrução venosa isolada - efeito local. O tecido tem uma coloração vermelho- azulada (cianose) particularmente quando a piora da congestão leva ao acúmulo de hemoglobina desoxigenada nos tecidos afetados.

Disfunções hemodinâmicas


Edema
            O termo edema significa líquido elevado nos espaços teciduais intersticiais e em cavidades corporais. O líquido do edema que ocorre em transtornos hemodinâmicos é tipicamente um transudato. O edema grave e generalizado é denominado anasarca.
            Os principais fatores que dirigem o movimento do líquido entre os espaços vasculares e intersticiais são os efeitos de oposição da pressão hidrostática vascular e pressão osmótica coloidoplasmática. Enquanto o líquido extravascular acumula-se, a pressão hidrostática tecidual e a pressão osmótica coloidoplamática elevada alcançam, eventualmente, um novo equilíbrio e água entra novamente na vênula. Qualquer líquido de edema intersticial em excesso é tipicamente removido pela drenagem linfática, retornando, no final das contas, à corrente sanguínea via ducto torácico.
            As elevações locais na pressão hidrostática podem resultar de drenagem venosa deficiente. A pressão osmótica plasmática reduzida pode resultar da perda excessiva ou síntese reduzida pode resultar da perda excessiva ou síntese reduzida de albumina, a proteína sérica mais responsável pela manutenção da pressão osmótica coloidal. Uma causa importante de perda de albumina é a síndrome nefrótica, caracterizada por parede  capilar glomerular permeável e edema generalizado. A drenagem linfática deficiente e o conseqüente linfedema são, em geral, localizados; e podem resultar de obstrução inflamatória ou neoplásica. Por ex: infecção parasitária filaríase. A retensão de sódio é um fator claramente contribuidor para várias formas de edema., quando significativo, el
            Os efeitos do edema podem abranger e simplesmente perturbador à fatal. O edema de tecido subcutâneo na insuficiência cardíaca ou renal é primariamente importante, pois ele sinaliza a doença de base; todavia, quando significativo,ele também pode debilitar a cicatrização de ferida ou a eliminação da infecção. O edema pulmonar pode causar morte pela interferência com a função ventilatória normal. Não somente causa a coleção líquida nos septos alveolares em torno dos capilares e impede a difusão de oxigênio, porém o líquido do edema nos espaços alveolares também cria um ambiente favorável à infecção bacteriana. O edema cerebral é grave ser rapidamente fatal.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Cicatrização por segunda intenção

Quando há uma perda mais excessiva de células e tecido, como na superfície de feridas que criam defeitos grandes, o processo reparativo é mais complicado. A regeneração das células parenquimatosas não pode restaurar completamente a arquitetura original e, por conseguinte, o tecido de granulação abundante cresce a partir da margem para completar a reparação. A cicatrização secundária difere da cicatrização primária em vários aspectos:
A reação inflamatória é mais intensa;
Quantidades muito maiores de tecido de granulação são formados;
Ocorre o fenômeno da contração da ferida, que ocorre em feridas grandes. As etapas iniciais da contração da ferida envolvem a formação de uma rede de fibroblastos contendo actina na margem da ferida. A contração permanente da ferida requer a ação de miofibroblastos – fibroblastos alterados que têm características ultra-estruturais de células musculares lisas.
Formação substancial de cicatriz e diminuição da epiderme.

Cicatrização da ferida cutânea

Os anexos epidérmicos não se regeneram e mantêm uma cicatriz de tecido conjuntivo em lugar da rede mecanicamente eficiente de colágeno na derme não-ferida. Em feridas muito superficiais, o epitélio é reconstituído e pode haver pouca formação  cicatricial.
            A cicatrização da ferida cutânea é geralmente dividida em três fases: 1.inflamação (precoce e tardia); 2. Formação do tecido de granulação e reepitelização; 3. Contração da ferida, deposição da Matriz Extra Celular, e remodelagem. Essas fases se sobrepõem sua separação e, de certa forma arbitrária.
            A cicatrização da ferida é uma resposta fibroproliferativa mediada por fatores de crescimento e citocinas.
Cicatrização por primeira intenção (Ferimentos com margens opostas)
            Exemplo é a cicatrização de uma incisão cirúrgica limpa e não infectada, e aproximada, por situações cirúrgicas. O espaço incisional estreito se preenche imediatamente com sangue coagulado contendo fibrina e células sanguíneas; desidratação da superfície do coágulo forma a tão conhecida crosta que cobre a fenda.
O processo de cicatrização segue uma série de etapas seqüenciais:
Em 24 horas, os neutrófilos aparecem nas margens da incisão, movendo-se em direção ao coágulo de fibrina. Em 24 a 48 horas, a estimulação das células epiteliais move-se a partir das bordas as ferida ao longo das margens do corte da derme, depositando componentes da membrana basal enquanto elas se movem. Elas fundem-se na linha média abaixo da superfície da crosta, produzindo uma fina camada epitelial, porém contínua que fecha a ferida.
Próximo ao terceiro dia, os neutrófilos foram amplamente substituído por macrófagos. O tecido de granulação invade, progressivamente, o espaço incisional.
Próximo ao quinto dia, o espaço incisional é preenchido com tecido de granulação. A neovascularização é máxima. As fibras colagenosas tornam-se abundantes e começam a unir a incisão. A epiderme recupera sua espessura normal, e a diferenciação das células superficiais produz uma arquitetura epidérmica madura com ceratinização da superfície.
Durante a segunda semana, há acúmulo continuado de colágeno e proliferação de fibroblastos.O infiltrado leucocítico, edema e vascularidade aumentados desaparecem por completo. Nesse momento, o longo processo de empalidecimento começa efetuado pelo acúmulo aumentado de colágeno dentro da cicatriz, acompanhado da regressão dos canais vasculares.
Próximo do final do primeiro mês, a cicatriz é feita de um tecido conjuntivo celular desprovido de infiltrado inflamatório, coberto agora pela epiderme intacta.